José Heleriano, Jeová do Banco e Tania Ferreira (todos do PP) estiveram, nesta sexta-feira (11), em atividade de fiscalização próximo à nascente do Córrego Barrinha. Via Comissão de Meio Ambiente, os vereadores receberam uma denúncia do Professor Costa de que o rio estaria sofrendo assoreamento.
“O que nós vimos aqui não é nada bacana. Nós ficamos decepcionados! É clara a área de assoreamento. Quem conhece essa área aqui há bastante tempo vê que o espelho d'água diminuiu bastante, o rio mudou um pouco o curso de lugar e a areia está tomando conta. A nossa primeira impressão é que tem muita coisa fora dos padrões e nós precisamos cobrar para melhor entender o que está acontecendo”, disse José Heleriano.
Segundo o vereador, a denúncia diz respeito a área de impacto do loteamento Residencial dos Ipês, incluindo informações de que os dissipadores que recebem as águas das galerias pluviais não teriam sido feitos da forma correta. “Eles estão jogando diretamente a água e isso causa o assoreamento. Esses dissipadores têm que quebrar a velocidade da água para que não haja impacto diretamente no rio. E precisamos, também, tentar saber também se no projeto foi feito da forma que foi projetado porque também não é ideal que as galerias joguem diretamente no rio. Por ser uma área de declive acentuado, o correto seria jogar nas laterais, descer toda a parte que vem para o rio e jogar nas pontas”, complementou José Heleriano.
Geógrafo especialista em gestão ambiental, Professor Costa diz que sempre defendeu a pauta do meio ambiente em Ribas do Rio Pardo e que buscou o Legislativo para cobrar dos empreendedores e autoridades competentes que preservem os recursos naturais do município.
“O córrego Barrinha está sofrendo uma interferência muito grande da expansão urbana de Ribas. Os loteamentos que ali foram instalados, de alguma forma eles fizeram alguns dispersores que destinam diretamente as águas pluviais no seu leito... Consequentemente está assoreando o Córrego Barrinha, está sufocando a mata ciliar do Córrego Barrinha e, se a gente não fizer nada, possivelmente ele vai vir a desaparecer”, disse o especialista.
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