O Congresso Nacional sedia nesta quinta-feira (5) o terceiro e último dia do 11º Fórum Parlamentar do Brics , que reúne parlamentares de dez países-membros do grupo e de cinco nações parceiras para debater soluções para desafios comuns. Temas como inteligência artificial e sustentabilidade ambiental estão na pauta de discussões, que devem começar às 9h.
As quatro sessões de trabalho ocorrerão no Plenário do Senado, assim como o encerramento, previsto para as 17h. Os parlamentares devem concluir o evento com a assinatura de um documento referente aos assuntos discutidos.
Integrantes dos parlamentos dos Brics estão em negociação desde abril para elaborar o rascunho inicial da declaração conjunta, que deve conter os temas abordados no Fórum.
A delegação brasileira conta com 33 deputados e 17 senadores, incluindo os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Nas delegações estrangeiras, são 180 participantes.
No primeiro período da manhã, às 9h, representantes da China, Índia, África do Sul e Irã falarão sobre “Clima e Sustentabilidade”. Bolívia e Cuba, países parceiros dos Brics, também devem contribuir no diálogo.
A partir das 10h30, somam-se representantes da Rússia, Indonésia e Egito para tratar da “Inteligência Artificial Responsável e Inclusiva”. O tema já foi discutido nesta terça (3) sob a perspectiva da participação feminina, em reunião de mulheres parlamentares dos Brics.
À tarde, a partir das 14h, Irã, Índia, Rússia, Cuba e Belarus debaterão a “Reforma da Arquitetura Multilateral de Paz e Segurança”. A reforma do Conselho de Segurança da ONU (que tem apenas 5 países-membros permanentes com poder de veto, dos 15 totais) é uma demanda de décadas de países em desenvolvimento.
Em seguida, representantes de África do Sul, Índia e Irã tratarão do tema “Por uma Cooperação Interparlamentar do Brics mais Forte e Duradoura”, com a participação dos países parceiros Belarus, Cuba e Nigéria.
O Brics atua como fórum de articulação político-diplomática e de cooperação do chamado "Sul Global". O encontro do grupo deve marcar um avanço na consolidação da cooperação interparlamentar entre os países-membros, reafirmando o compromisso dos Poderes Legislativos com o fortalecimento do diálogo político, o intercâmbio de boas práticas e a construção de uma agenda comum voltada para o desenvolvimento sustentável, a justiça social e a governança multilateral.
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